dezembro 31, 2008

Reveillon estrelado!!

Nessa noite de terça-feira, o bar do hotel Parrot Cay, em Turks e Caicos, no Caribe, literalmente bombou. Primeiro foi Keith Richards, dos Rolling Stones, que deu um rolê com a mulher e os filhos, todos supercharmosos...
* Depois apareceram Demi Moore, Ashton Kutcher, os filhos dela... mais Bruce Willis, ex da atriz e pai das crianças. Ao lado do ator, a namorada, bem jovem, bonita, mas com um quê de... Demi Moore! Freud explica! Todos se dando superbem, cada casal se beijando e se abraçando numa boa... E Ashton fazendo as vezes de deejay. Dos bons: nas carrapetas, muitos hits do Grateful Dead.
* A festa foi até altas horas. E o Réveillon promete!

*fonte : Glamurama

EMOÇOES

O Rambam, em sua obra Yad ha-Chazaká, escreve que cada criatura no universo, físico ou espiritual, é um composto de quatro elementos: Fogo, Água, Ar e Terra. Rabi Shneur Zalman enfatiza que estes quatro elementos na alma animalesca são a origem dos maus traços de caráter que aparecem dentre os judeus, cada traço derivando de seu elemento correspondente que o provoca.A fúria inflama uma pessoa quando seu coração queima e se rebela, e o orgulho é o estado de considerar-se superior ao próximo. Estes derivam "do elemento do Fogo que tende a subir". Paixão e deleite, ou seja, o apetite para o prazer físico, é retirado do elemento da Água. Frivolidade, zombaria, gabolice e conversa fútil derivam do elemento do Ar. Indolência e melancolia, que se manifestam no peso dos membros, e que produzem apatia e falta de interesse para progredir na vida, emanam do elemento Terra, que exibe características similares (não possui em si nenhuma vida, e é sempre puxada para baixo).

dezembro 30, 2008

O PÁSSARO CATIVO - OLAVO BILAC

Armas, num galho de árvore, o alçapão; E, em breve, uma avezinha descuidada, Batendo as asas cai na escravidão. Dás-lhe então, por esplêndida morada, A gaiola dourada; Dás-lhe alpiste, e água fresca, e ovos, e tudo: Porque é que, tendo tudo, há de ficar O passarinho mudo, Arrepiado e triste, sem cantar? É que, crença, os pássaros não falam. Só gorjeando a sua dor exalam, Sem que os homens os possam entender; Se os pássaros falassem, Talvez os teus ouvidos escutassem Este cativo pássaro dizer: “Não quero o teu alpiste! Gosto mais do alimento que procuro Na mata livre em que a voar me viste; Tenho água fresca num recanto escuro Da selva em que nasci; Da mata entre os verdores, Tenho frutos e flores, Sem precisar de ti! Não quero a tua esplêndida gaiola! Pois nenhuma riqueza me consola De haver perdido aquilo que perdi ... Prefiro o ninho humilde, construído De folhas secas, plácido, e escondido Entre os galhos das árvores amigas ... Solta-me ao vento e ao sol! Com que direito à escravidão me obrigas? Quero saudar as pompas do arrebol! Quero, ao cair da tarde, Entoar minhas tristíssimas cantigas! Por que me prendes? Solta-me covarde! Deus me deu por gaiola a imensidade: Não me roubes a minha liberdade ... Quero voar! voar! ... “ Estas cousas o pássaro diria, Se pudesse falar. E a tua alma, criança, tremeria, Vendo tanta aflição: E a tua mão tremendo, lhe abriria A porta da prisão... (Olavo Bilac)

FERNANDO PESSOA

"Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram. Pediu demissão no trabalho? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu.... Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas, vender ou doar os livros que tem.Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do 'momento ideal'.Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és. E lembra-te: Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão...

dezembro 29, 2008

ESPERA E IMAGINAÇAO- by mANU

Ela aprendeu a ter tudo em si. Aprendeu a viver sozinha. Aprendeu a não ter televisão, telefone, cachorro ou muleta. Cresceu enfim. E hoje, delirou. Que bom, está viva...ainda um pouco lunática, mas viva.

dezembro 25, 2008

Rédea



Quem pensava que só Katie Holmes sofria por conta do jeito controlador de Tom Cruise, estava enganado. Existe mais uma vítima. E não estamos falando de Suri, filha do casal.
* Nicole Kidman, ex-mulher de Tom, é que anda sofrendo algumas conseqüências de um dia ter dito "sim" ao ator. Isso porque Nicole raramente pode ver os dois filhos adotivos que tem com Tom, Connor e Isabella.
* O motivo? Logo depois da separação, o pai dos meninos foi bem cauteloso com os documentos da guarda dos filhos e estipulou que a atriz só poderia vê-los com a autorização dele. Tom controla tudo, desde a exposição da ex-mulher com os pequenos, até as visitas. Assim fica difícil...
Fonte:glamurama

Amor ao próximo













Como é possível compatibilizar o preceito "Ame o próximo como a ti mesmo" dentro de uma sociedade competitiva onde cada um procura sempre se superar frente aos demais?




RESPOSTA:
As leis da Torá foram dadas para refinar o ser humano. Se D'us tivesse nos dado leis fáceis de cumprir, não teria nenhuma graça, nem mereceríamos nenhuma recompensa. De fato, a mitsvá de amar o próximo como a si mesmo é muito difícil. Como a Torá pode exigir isto?
Quando me doi o dedinho do pé, sinto isso muito mais do que ler no jornal que um terremoto acabou com a vida de milhares de pessoas! Portanto, no caso desta mitsvá, a palavra chave é "como" - deve se amar o próximo da mesma maneira como se ama a si; i.e., assim como uma pessoa não enxerga normalmente seus próprios erros, e quando já os percebe, vai justificando suas falhas, é desta maneira que devemos agir com o próximo; procurar justificar seus atos e atitudes que nos incomodam e irritam. Esta é a maneira mais elevada de cumprir esta mitsvá.
Como foi dito acima, esta é uma mitsvá difícil e pode se perceber isso pelo dito do Sábio Hilel que disse ao homem que queria conhecer toda a Torá num pé só: "Não faça ao próximo aquilo que não quer que os outros lhe façam." (Esta é a mitsvá de amor ao próximo, expressa de maneira negativa ou proibitiva.)
Depois Hilel ainda acrescentou: "Esta é toda a Torá (i.e.: 'Você acabou de estudar a Torá inteira num pé só; e se quer conhecer os detalhes, agora vá estudar')." Faz-se a pergunta, como Hilel comparou a mitsvá de amor ao próximo à "toda a Torá"? À primeira vista, é apenas metade da Torá, pois a Torá é composta de leis entre a pessoa e D'us e outras leis entre a pessoa e seu semelhante. Enquanto o amor ao próximo pode englobar as leis entre a pessoa e seu semelhante, como pode também incluir as leis entre a pessoa e D'us?
A resposta para esta pergunta é a seguinte: Como mencionado acima, é impossível ter um amor ao próximo igual a si mesmo. Para chegar a isto, para alcançar este nível de sentir pelo próximo e pensar nele igual ao que se sente e pensa sobre si, a pessoa tem que elevar-se de seu nível físico.
Normalmente eu sou eu e ele é ele; como pode ele ser como eu? Somente quando considero o outro um verdadeiro irmão ou parente próximo, posso chegar a pensar e sentir por ele como por mim, pois irmãos são unidos por laços além do físico apenas. É uma ligação inata, natural e inexplicável somente de maneira racional. Quando uma pessoa pode considerar o próximo como um verdadeiro irmão, realmente conseguirá cumprir esta mitsvá.
Mas como é possível considerar seu semelhante, um estranho, come se fosse um irmão? Somente quando a pessoa se eleva além do plano físico e material e considera o próximo um irmão de alma, pois pelas almas somos todos irmãos; somos almas de um só Pai (trata-se da alma Divina). Quem chegou neste nível - de considerar o próximo um verdadeiro irmão - está dando prioridade à alma sobre o corpo, pois de outro jeito nunca sentirá que o próximo é um verdadeiro irmão.
Quando a pessoa chegou neste nível de dar prioridade à alma, isto é verdadeiramente "toda a Torá", como disse Hilel. Somente com esta explicação chassídica da mitsvá de amar o próximo, é possível entender o que Hilel disse. Sem esta interpretação, continuamos com a dúvida original.
Realmente, o mundo está repleto de competição, cada um querendo mostrar que possui mais ou que consegue mais ou que é maior e melhor em termos sociais, financeiros, etc. E é difícil (porém não impossível) viver uma vida correta no meio de tudo isso. Porém nossos Sábios explicaram por que D'us fez as coisas desta maneira. Se não fosse pelo instinto (yêtser hará) de querer superar o próximo, ter mais do que o próximo, ser o maior, etc., o mundo não teria ido para a frente. O que impulsiona o desenvolvimento é justamente esta corrida onde cada um quer buscar e atingir mais. E D'us quer um mundo habitável e não um deserto. Por isso Ele criou o ser humano com esta natureza.
Nossos antigos Sábios queriam abolir o "yêtser hará". Assim sendo se reuniram, rezaram a D'us e pediram e com seu poder espiritual e sobrenatural finalmente conseguiram afastar o instinto mal do homem. No dia seguinte ninguém sentiu nenhuma vontade, paixão, inveja, etc. Parecia um mundo perfeito. Mas por outro lado, ninguém estava com vontade de trabalhar, construir, realizar projetos, etc.; até a galinha não quis botar mais ovos. Então os Sábios entenderam que esta não é a maneira certa de fazer as coisas e que realmente D'us tinha razão em fazer o ser humano ter todas as características humanas, inclusive as de cobiçar as coisas do próximo.
Isto (o fato que D'us deu ao ser humano uma natureza com instintos baixos) é em termos gerais. Mas cada um em particular deve se esforçar para viver sua vida dentro dos parâmetros da Torá e direcionar estes instintos naturais para o bem do próximo. Existe muita gente boa nesta multidão que se dedica ao bem estar do próximo, se ocupa com os pobres, os abandonados, os miseráveis, etc.
Nossos Sábios nos aconselharam a olhar para cima, para quem tem mais em termos espirituais e tentar imitá-lo; e olhar para baixo para quem tem menos em termos materiais e ficar feliz e satisfeito com o nosso quinhão. Sempre tem aquele que encontra tempo para estudar, participar de uma aula de Torá, ligar para a mãe mais freqüentemente, fazer um favor mesmo não tendo sido solicitado, e assim por diante. Devemos tomar isso como um exemplo e tentar imitar tal comportamento. Isto significa usar a competição de maneira positiva.
Por outro lado em vez de querer mais para si, vejamos quantas pessoas têm muito menos do que nós. A felicidade não depende da quantidade de dinheiro ou tempo que a pessoa tem e sim da maneira como os aplica para uma boa causa.

dezembro 23, 2008

...

"Ardo na minha contradição, desabrocho na minha dúvida, faço da vida um presságio e da verdade um pressentimento."
~ Lya Luft, Histórias do tempo ~

Amor e temor a D'us

Amor e temor a D'us


Ambos: como é possível?







RESPOSTA:O amor a D'us nos motiva a cumprirmos todos os Seus 248 mandamentos positivos (Faça).O amor a D'us é chamado Ahavat Hashem.O temor a D'us nos guarda de transgredir qualquer um dos 365 mandamentos negativos (Não faça).O temor a D'us é chamado Yirat Hashem.D'us é nosso Pai e nosso Rei. Devemos amá-Lo como a um Pai, e temê-Lo como a um Rei.

dezembro 22, 2008

Meu Próprio Conflito com a Baixa Auto-Estima

As pessoas freqüentemente me perguntam: “É verdade que você escreveu mais de cinqüenta livros? Como encontrou tempo, com suas múltiplas atividades, para escrever tantos livros?” Digo a elas que eu na verdade não escrevi cinqüenta livros, escrevi um livro, em cinqüenta maneiras diferentes.Quase tudo que escrevo tem relação de uma maneira ou outra com o tema da auto-estima. Defino auto-estima como a verdadeira e acurada percepção dos próprios talentos, capacidades e limitações. A importância disso deveria ser óbvia. Uma pessoa pode ajustar-se perfeitamente à realidade apenas até o grau em que a própria percepção da realidade é correta. Uma percepção equivocada da realidade é uma ilusão, e a pessoa não pode ajustar-se corretamente à realidade. Por exemplo, se a pessoa não tem um centavo seu mas tem a ilusão de que é um milionário, compra carros de luxo, roupas e jóias, vai se meter em sérios problemas. Sou uma parte importante da minha realidade. De fato, a parte mais importante. Se eu me iludo a respeito de mim mesmo, não há como levar uma vida produtiva e feliz. Se sou inteligente mas penso que sou bobo, se sou agradável mas me acho indesejável, se sou simpático mas penso que sou comum, então estou iludido, e minha idéia distorcida sobre eu mesmo impede que me ajuste bem à vida. Na verdade, creio que o esmagador número de problemas psicológicos que não são de origem fisiológica invariavelmente se devem à baixa auto-estima, i.e., a uma idéia distorcida sobre si mesmo, na qual a pessoa se subestima. Os sentimentos de inadequação e de não ser querido são muito dolorosos, e o inconsciente exercita uma série de manobras para proteger a pessoa desse sofrimento. Essas manobras podem resultar num comportamento abaixo de um nível bom, e numa variedade de sintomas. Descrevi alguns desses sintomas em A Vida é Muito Curta. Tenho empatia com o problema da baixa auto-estima porque fui uma vítima desse problema, porém não sabia o que era isso, assim como qualquer pessoa que se ilude não sabe que a própria percepção da realidade está incorreta. Em retrospecto, fiz muitas coisas para proteger minha frágil auto-estima, coisas que foram custosas para mim e para minha família.Fiquei consciente de que tinha um problema com a auto-estima pela primeira vez aos 38 anos. Durante três anos, tinha sido diretor de um enorme hospital psiquiátrico com um pronto socorro sempre lotado. Se a enfermeira não conseguia localizar um médico de plantão, eu era chamado. Noite sim, noite não, eu estava de plantão no pronto socorro. Numa noite boa, era acordado cinco vezes; numa noite má, dez ou mais vezes. Minhas férias estavam chegando e eu estava desejoso de me afastar de uma situação frenética. Procurei um local para as férias que me permitisse não fazer nada além de vegetar. Não queria passeios ou atividades. Finalmente me decidi por Hot Springs, Arkansas, que me prometia um descanso total.A atividade em Hot Springs é uma loucura, que começa em meados de fevereiro. Cheguei lá em dezembro, quando não havia nada acontecendo na cidade. A maioria das lojas estava fechada. Eram as férias dos meus sonhos.Sofrendo de dor nas costas há muitos anos, eu pensei em aproveitar os banhos de água mineral, que se dizia produzir resultados milagrosos. Fui levado a um cubículo, e um atendente deu-me dois copos de água mineral naturalmente aquecida nas profundezas do solo. Fui então colocado numa banheira dessas águas mágicas, e a hidromassagem foi ligada.Senti-me no paraíso! Ninguém poderia me alcançar – nenhum paciente, enfermeira, médico, membro da família, assistente social, oficial de liberdade condicional – eu estava além do alcance deles. E nessa situação paradisíaca, banhando-me na própria água quente da natureza... O que poderia desejar mais?Após cerca de cinco minutos, levantei-me e disse ao atendente: “Foi maravilhoso. Exatamente o que eu queria.”O atendente disse; “Aonde está indo, senhor?” Respondi: “Aonde quer que seja a próxima parte do tratamento.” Ele disse: “Primeiro deve permanecer na banheira de hidromassagem por 25 minutos.”Voltei ao banho, e após cinco minutos, eu disse: “Olhe, preciso sair daqui.” O atendente disse: “Como quiser, mas não pode continuar com o restante do tratamento.”Eu não queria perder o tratamento, portanto voltei à banheira para mais 15 minutos de purgatório. Os ponteiros do relógio na parede pareciam não estar se movendo. Mais tarde naquele dia, percebi que tivera um despertar um tanto rude. Eu tinha levado três anos de estresse constante sem dificuldade, mas não conseguira suportar dez minutos de paraíso! Algo estava errado.Quando voltei para casa, consultei um psicólogo. Ele apontou que se você perguntasse às pessoas como elas relaxavam, uma diria: “Leio um bom livro” ou “Escuto música”, ou ainda “Jogo golfe.” Cada um fala sobre aquilo que acha relaxante. O que a maioria das pessoas descreve como relaxamento é na verdade “afastamento, distração”. Você se distrai com o livro, algum trabalho de agulha ou com a bola de golfe.As distrações são válidas, porém na verdade não passam de técnicas escapistas. Trabalho e distração são técnicas bastante sadias. Infelizmente, algumas pessoas escapam para o álcool, comida, drogas ou jogo.No cubículo em Hot Springs, eu não tinha nada para me distrair: nada para ler, nada para olhar, nada para ouvir, ninguém com quem conversar, nada para fazer. Na ausência de todas as distrações, fui deixado em contato imediato comigo mesmo. Eu não consegui ficar ali muito tempo porque não gostava da pessoa que estava ali comigo!Por que as pessoas estão usando uma variedade de manobras escapistas? Do que é que estão procurando escapar? Com freqüência é delas mesmas. Se, como foi o meu caso, elas têm um auto-conceito errôneo, não conseguem ficar consigo mesmas.As pessoas presumem que a baixa auto-estima é causada por negligência paterna, abuso, comparação com outros irmãos, doenças ou falhas. Nenhuma dessas se aplica a mim. Tive pais amorosos, uma babá que me considerava um presente de D’us ao mundo. Fui um prodígio no xadrez, excelente aluno na escola, o que me permitiu terminar o ensino médio aos 16 anos. Simplesmente não havia um motivo lógico para eu me sentir inferior, porém sofria de baixa auto-estima e não fui consciente disso até o incidente em Hot Springs.A causa ou as causas da baixa auto-estima, os sintomas que resultam dela e o que pode ser feito para superá-la são discutidos em meus livros Let Us Make Man, Life’s Too Short, Angels Don’t Leave Footprints e Ten Steps to Being Your Best.Você poderia dizer: “Conheço-me muito bem, e sei que não sou desagradável, tedioso, feio ou impessoal. Estes são fatos, e não é a minha imaginação.”Foi dessa maneira que me senti mesmo após ser psiquiatra durante muitos anos. Se você achar que tem qualquer uma das características que discuti em Life’s Too Short, você está sofrendo desnecessariamente de baixa auto-estima. Faça tudo que puder para se livrar disso.

Por Rabino Dr. Abraham J. Twerski

Fonte:sartorialist.com


dezembro 16, 2008

resquicios de ilusao!!!


Esta é para quem acredita em príncipe encantado. Uma recente pesquisa feita na Universidade Heriot-Watt, em Edimburgo, comprovou que os fãs de filmes românticos têm uma grande chance de não viver um romance real.
* De acordo com o estudo, filmes como "O Diário de Bridget Jones", "Notting Hill" e "Escrito nas Estrelas" passam para as pessoas um sentimento irreal, criando expectativas nada saudáveis para os relacionamentos.
* E mais: a pesquisa ainda relatou que basta assistir a um filme do gênero para balançar o relacionamento. Algumas pessoas ficam mais propensas a acreditar em amor predestinado e sorte, em vez de cultivar o amor real.
* "Não estou dizendo que não devemos assistir a estes filmes, apenas devemos ser mais críticos em relação às mensagens. Em comédias românticas os casais são unidos pela força do destino e se entendem facilmente, diferente da vida real. Se você acredita nisso, está prestes a se desapontar", disse o responsável pela pesquisa.
FONTE: GLAMURAMA

dezembro 11, 2008

Aborto:Uma Perspectiva Judaica



“Por motivos diferentes, muitas mulheres optam por interromper a gravidez, abortando o feto que têm em seu ventre. Há certas ocasiões em que as razões que as levam a esta decisão são de carácter económico, porque o casal, ou a pessoa, considera que não tem os meios necessários para manter a criança que iria nascer, tomando em conta as exigentes necessidades que a nossa sociedade impõe aos seus membros. Outras pessoas optam pelo aborto porque consideram que emocionalmente não podem enfrentar todas as implicações que significa trazer um ser humano a este mundo. Certas sociedades modernas estimulam o controlo da natalidade por considerarem que não podem solucionar os problemas que um aumento de população representa. Um dos métodos de controlo é o aborto.Toda a mulher deve poder decidir por si própria o que deseja fazer com o seu corpo. O Talmude afirma: “Úbar yérej imó”, que significa que o feto faz parte do corpo da mulher e por isso carece de individualidade própria. Por exemplo, no caso da conversão de uma mulher grávida ao judaísmo, a conversão é igualmente válida para o bebé quando nasce.O Talmude considera também o facto do feto poder ameaçar a vida da mãe. Em tal eventualidade, interrompemos a gravidez para salvar a vida da mãe. Rambam [rabino Moshe ben Maimon, conhecido como Maimonides (1135-1204)] menciona que o feto pode ser considerado como rodef (perseguidor) nos casos em que ponha em perigo a vida da mãe. Segundo outras apreciações [outros comentadores e talmudistas] se conclui que não se pode qualificar o feto de rodef por este carecer de vontade própria e não ter a faculdade de poder escolher livremente a sua conduta.Agora, podemos afirmar que o feto é uma criatura à parte e independente da sua mãe? Ou talvez considerar o feto, antes do seu nascimento, como uma espécie de órgão adicional da mãe. O Talmude ensina que se lhe proporciona uma alma ao embrião no momento da concepção. É claro que, segundo o Talmude, o feto possui individualidade e, por isso, é um ser aparte da mãe, e não pode ser considerado como um outro órgão da mesma forma. O Talmude refere-se ao embrião durante os primeiros quarenta dias de gestação como mayá beamá, que quer dizer “simplesmente água’. Podemos deduzir que até este momento não se considera o embrião como um ser humano em todo o sentido. Mas tão pouco se implica que deixemos de apreciar que estamos frente a uma vida humana em potência.O factor determinante é sem dúvida a saúde e o bem estar da mãe.Nos casos em que o feto tem deficiências genéticas a nossa tradição desaconselha o aborto porque não existe a certeza da falha que se aprecia não pode ser corrigida no futuro. E que diferença terá para nós o conceito de vida de um ser que tem deficiências com um que não tem?Teremos sempre em conta os efeitos negativos que um bebé nestas circunstâncias pode trazer para à mãe, se a mãe afirma e decide que não quer dar à luz um filho com sérias deficiências mentais ou físicas e isso será motivo para o seu desespero, aqui se pode pensar na possibilidade de fazer um aborto, pois a nossa responsabilidade primária tem a ver com a saúde e o bem estar do ser humano integro, que neste caso é a mãe.”
In “Reflexões Sobre o Aborto” (1991), Luz – Textos e Depoimentos (Âncora, 2001), uma recolha de escritos de Abraão Assor, rabino da comunidade judaica de Lisboa de 1941 a 1993.
Em termos gerais, tal como escreveu o saudoso rabino Abraão Assor neste texto que transcrevemos, a Halacha (Lei Judaica) não só permite o aborto, como em algumas circunstância exige a interrupção da gravidez. Acima de tudo, norteada pelo princípio da responsabilização individual – um princípio central do judaísmo –, a tradição judaica coloca a decisão na esfera familiar e, por vezes, comunitária.Historicamente, nos países onde a interrupção voluntária da gravidez se tem assumido como tema político de clivagem – especialmente nos EUA –, as comunidades judaicas têm manifestado uma oposição unânime à restrição do aborto por via legislativa. Os três principais ramos do judaísmo moderno (ortodoxo, conservador e reformado) defendem que a discussão do aborto pertence apenas e exclusivamente às mulheres e famílias afectadas, e não deve ser motivo de regulamentação legislativa ou demagogia política.Mesmo assim, nos últimos anos, surgiram algumas correntes anti-aborto no seio de movimentos judaicos ultra-ortodoxos, influenciados em grande medida pela forma como o tema tem elevado a importância política de movimentos idênticos na direita cristã. A pressão de alguns partidos religiosos ultra-ortodoxos em Israel, por exemplo, fez com que as dificuldades económicas deixassem de constar da lista de razões legalmente reconhecidas para que uma mulher podesse recorrer ao sistema nacional de saúde para abortar. Ainda assim, em Israel a interrupção voluntária da gravidez continua a ser legal – gratuita ou com custos moderados –, com algumas restrições consideradas “meramente formais” (ver Abortion in Israel: Terms of Termination).
texto do rabino Abraão Assor Z’L, líder espiritual da comunidade judaica de Lisboa entre 1941 a 1993.

À minha mae

"Procuro,
folheio livros e livros,
em busca de um poema,
de um parágrafo, de uma frase,
que me falasse de ti
sem que eu tivesse que procurar-te
nas minhas entranhas.
Celan, Heine e Ginsberg não te conheceram,
e nem nos seus mais tristes versos
contam a falta que me fazes.
Mas as palavras dos outros são sempre
mais fáceis. Mais distantes.
Procurei,
em livros e livros,
um poema, um parágrafo, uma frase,
que me resguardasse da mágoa,
como janela de vidro protegendo o rosto
da chuva.
Mas nada do que leio
chega para contar o que sinto.
I miss you
Perco-te. Perdi-te.
Mais do que saudade, que a saudade,
a dor verdadeira está na eternidade
da tua ausência. I miss you
Perco-te. Perdi-te.
Nada que eu faça — nem que galgue quilómetros,
nem que nade o Atlântico — fará com que
me beijes novamente a testa,
que me chames outra vez filhote.Fecho os livros. Não há poemas
que me possam abrigar a ferida em chaga
que faz hoje dois anos se me abriu na alma.
Com o rosto molhado de lágrimas, desvio
o olhar para a janela. Fixando as luzes da cidade
sob o fundo negro do céu e do rio, vejo o teu rosto
como se estivesses ao meu lado.
Instintivamente levo as mãos aos olhos,
para os secar.
Não quero que me vejas chorar.N.G.J.
New York, 26 de Novembro de 2008.

Harper s Bazar

Amo cavalos e achei ótimo o up q esses bichinhos (que tem a imagem tao forte) deram a esse editorial incrivel.Luxo só.





editorial incrível da Bazaar de janeiro/fevereiro de 2009



dezembro 10, 2008

"Ñ OUSE ROUBAR MINHA SOLIDAO SE Ñ FORES CAPAZ DE ME FAZER REAL COMPANHIA"

NIETZSCHE
" O RISCO DE UMA MÁ DECISAO É PREFERIVEL DO QUE O TERROR DA INDECISAO"
MAIMONIDES

dezembro 09, 2008

O que a felicidade não é

A idéia errônea do que seja a verdadeira felicidade pode vir a ser a principal causa da infelicidade. A pessoa mal informada buscará um estado de contentamento inexistente, quando não impossível. A influência da literatura ingênua e o apego à preguiça tornam muitas pessoas presas fáceis de uma felicidade que ninguém alcança. Convém, pois, apontar o que a felicidade não é, deixando claro, por eliminação, o que ela é.
A felicidade não tem ligação com a ausência de embaraços, dificuldades, imprevistos, oposição ou embates. Antes, a presença destas coisas exercita e valoriza a vida. Muitas vezes quebram a rotina e servem de degraus para posições mais altas.
A felicidade não depende de circunstâncias favoráveis. Se fosse circunstancial, ela sofreria duros golpes, deixando-nos, sem mais nem menos, na mão. Seria instável, transitória, incerta. A felicidade deve apoiar-se sobre base mais profunda, para não estar sujeita a fatores que nem sempre estão sob o controle humano.
A felicidade não é resultado da satisfação de todo desejo do coração. Os nossos desejos freqüentes são contraditórios e surgem de fontes opostas entre si. Qualquer pessoa descobre que a não satisfação de certos desejos, conquanto fortes e audaciosos, resulta em extraordinária felicidade. Há muito tempo, o rei Jorge V, morto em 1936, declarou que “o segredo da felicidade não está em se fazer aquilo que a gente gosta de fazer, e, sim, em aprender a gostar daquilo que se deve fazer”.
A felicidade não significa uma aceitação silenciosa e compulsória das dificuldades existentes, como se fossem determinadas por Deus. A resignação é virtude cristã e preciosa, mas não deve ser confundida com a indisposição para a luta nem com o medo, a covardia ou a falta de fé. Quando a Bíblia diz “que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8.28), ela não está sugerindo passividade, mas, antes, o aproveitamento de toda ocorrência, dada ou permitida por Deus, para benefício do verdadeiro cristão.
Na verdade, a felicidade está na comunhão perene do homem com Deus. Fora disso ela é efêmera e, para subsistir um pouco mais, precisa de recursos quase sempre escassos e de valor transitório.


fonte:ultimato.com.br/blog

dezembro 05, 2008

CHARLES CHAPLIN

"A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida estátodo de trás pra frente. Nós deveríamos morrerprimeiro, nos livrar logo disso. Daí viver num asilo,até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo.Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então vocêtrabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poderaproveitar sua aposentadoria.Aí você curte tudo, bebebastante álcool, faz festas e se prepara prafaculdade.Você vai pro colégio, tem várias namoradas, viracriança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna umbebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seusúltimos nove meses de vida flutuando....E termina tudo com um ótimo orgasmo!!! Não seria perfeito?"

C. Chaplin

dezembro 01, 2008


Ain...q delicia esse lip....eu quero!!!!

no site da Teen Vogue 25 $...

hum... vou ver na Sephora

Albert Einstein .

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“Entendo e quase invejo a gentil e inocente alegria dos comuns, mas amo a angústia de ser incomum”



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